Conciliação bancária: o que é e como fazer?
Você sabia que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a falta de planejamento financeiro é o motivo por trás da falência de 25% das empresas que fecham no Brasil? Pois é. Embora não seja uma tarefa simples, cuidar rigorosamente das finanças da sua empresa é um requisito essencial para que ela cresça e gere mais lucro.
Além de se atentar a pontos como o acompanhamento do fluxo de caixa, a montagem de estoque e o grau de satisfação dos clientes, também é preciso observar se o controle das finanças está sendo feito com precisão. Em outras palavras, todas as contas precisam bater: o que consta nos seus registros deve ser compatível com o que aparece no seu extrato bancário. Por isso, é indispensável realizar a conciliação bancária.
Se você não sabe exatamente do que estamos falando, a gente te ajuda: aqui, vamos explicar direitinho o que é conciliação bancária, por que ela é importante e como fazê-la.
O que é conciliação bancária?
A conciliação bancária é um procedimento que faz parte de uma gestão financeira saudável. De maneira resumida, é uma espécie de comparação entre as informações que aparecem no controle financeiro interno da empresa e os dados dos extratos bancários.
Imagine, por exemplo, que em determinada semana você registrou R$ 5.000,00 em vendas na sua planilha de fluxo de caixa. Agora, como saber se todos os pagamentos dos clientes realmente foram recebidos na sua conta bancária? Para isso, é necessário emitir um extrato e bater todas as entradas e saídas dele com as que você registrou. Esse é o processo de conciliação bancária.
É claro que, aqui, estamos nos referindo à conta usada para as transações realizadas na sua empresa, que deve ser um espaço separado da sua conta bancária pessoal. Mas, afinal, por que se dar ao trabalho de fazer a conciliação bancária? Abaixo, a gente te explica.
Para que serve?
A conciliação bancária é uma ferramenta usada para encontrar inconsistências nos registros financeiros da empresa. Portanto, o principal objetivo de realizá-la é monitorar a movimentação financeira da empresa e confirmar que o saldo existente em caixa é mesmo aquele que aparece nas anotações internas.
É que, mesmo quando são feitos com atenção e cuidado, os registros financeiros estão sempre sujeitos a erros, seja por problemas técnicos (como falhas na ferramenta usada nas anotações) ou por deslizes cometidos pelas pessoas encarregadas das anotações. Então a conciliação bancária é uma forma de entender, com um maior grau de certeza, como o dinheiro tem passado pelo patrimônio da empresa.
Também vale mencionar que a conciliação bancária pode ajudar a identificar fraudes internas, evitar golpes de pagamento falso e prever com maior precisão o fluxo de caixa projetado. Portanto, é um processo essencial para a saúde financeira de qualquer negócio. Você certamente sabe o que dizem: “é melhor prevenir do que remediar”.
Como fazer conciliação bancária?
O primeiro passo na realização da conciliação bancária é criar uma cultura de registro financeiro frequente e consistente. Seja numa planilha ou com auxílio de um software de gestão, faça questão de anotar absolutamente tudo que entra e sai do caixa, e lembre-se de incluir fatores como tarifas e juros.
Em seguida, estabeleça uma frequência para a conferência dos dados: você vai realizar a conciliação bancária diariamente, semanalmente ou mensalmente? A frequência ideal pode variar, de acordo com o número de movimentações realizadas, o porte da empresa e outras características. Mas é interessante que, todos os dias, você faça pelo menos uma checagem rápida do saldo inicial e final.
Para te ajudar no processo de comparação de dados, você pode pesquisar na internet e baixar uma planilha de conciliação bancária. Essa ferramenta está disponível em vários sites diferentes e tem uma estrutura que facilita a conferência. Mas, na prática, não é difícil realizar a conciliação. É, no máximo, uma tarefa um pouco cansativa: você deve repassar cada uma das anotações do seu registro financeiro e ver se elas aparecem da mesma forma no extrato bancário, se atentando a detalhes como valores das movimentações e datas em que elas foram realizadas.
Caso encontre alguma divergência, o ideal é que você busque imediatamente entender o que a causou e corrigir os possíveis erros. Além disso, lembre-se de armazenar tudo que for capaz de atestar as transações: notas fiscais, comprovantes de pagamento, etc. Assim, é possível tirar possíveis dúvidas sobre os detalhes.
Depois dessa explicação, você com certeza sabe como controlar as finanças da sua empresa com ainda mais eficiência, não é mesmo?
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